sábado, 3 de setembro de 2011

IGREJA MATRIZ



http://paginas.fe.up.pt/iscc/arquivo/09_publicacoes/mrpe03_05.pdf
IGREJA MATRIZ DE SAMBADE

Igreja datada do século XVIII onde se salienta a fachada joanina e uma elegante torre sineira. É constituída uma planta longitudinal composta por uma nave com coro-alto, uma capela-mor mais estreita e baixa, uma torre sineira e uma sacristia. Apresenta características de arquitetura barroca, rococó e neoclássica.
Sambade tem na sua igreja matriz um exemplar de arquitetura neoclássica de proporções bem definidas, com uma planta de dois corpos. O frontispício apresenta o portal de arco abatido encimado por um frontão semicircular interrompido, donde irrompe uma janela-rosácea com um avental que a liga à porta. O edifício é rematado por uma empena em aletas, sobrepujada por uma cruz latina. Do lado esquerdo ergue-se uma torre sineira quadrangular com quatro vãos de arco pleno que albergam os sinos, dividida em três registos. No primeiro registo ostenta duas janelas que se combinam com a porta e a janela do corpo da igreja. Pela altura do remate desta surge um pequeno registo onde se encontra o relógio, e o último registo é ocupado pelos vãos dos sinos. 
No interior, a nave, com chão de granito, tem dois altares laterais e mais dois colocados em chanfra, na zona do arco triunfal. As coberturas interiores são de berço, em madeira de castanho pintada com floreados e símbolos da Paixão. Na capela-mor, lajeada de granito, tem um retábulo dedicado a Nossa Senhora, em estilo pombalino
Classificada por alguns como construção joanina (o nome por que ficaram conhecidas as estruturas barrocas edificadas de acordo com a “moda” do reinado de D. João V
A torre tem 22 metros de altura e possui relógio.
Igreja datada do século XVIII onde se salienta a fachada joanina e uma elegante torre sineira. É constituída uma planta longitudinal composta por uma nave com coro-alto, uma capela-mor mais estreita e baixa, uma torre sineira e uma sacristia. Apresenta características de arquitectura barroca, rococó e neoclássica.
Sambade tem na sua igreja matriz um exemplar de arquitectura neoclássica de proporções bem definidas, com uma planta de dois corpos. O frontispício apresenta o portal de arco abatido encimado por um frontão semicircular interrompido, donde irrompe uma janela-rosácea com um avental que a liga à porta. O edifício é rematado por uma empena em aletas, sobrepujada por uma cruz latina. Do lado esquerdo ergue-se uma torre sineira quadrangular com quatro vãos de arco pleno que albergam os sinos, dividida em três registos. No primeiro registo ostenta duas janelas que se combinam com a porta ea janela do corpo da igreja. Pela altura do remate desta surge um pequeno registo onde se encontra o relógio, eo último registo é ocupado pelos vãos dos sinos. freguesiasambade.blogspot.com
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção / Nossa Senhora das Neves está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1935. É uma das melhores igrejas do concelho. Terá sido terminada em 1798 sobre as ruínas de um outro templo mais pequeno. Fruto de diversas intervenções ao longo dos tempos, apresenta características barrocas, rococó e neoclássicas. De planta longitudinal, é composta por nave única e capela-mor mais estreita. A fachada principal termina em empena de lanços. Salientam-se no interior os retábulos laterais e colaterais de talha policromada rococó e o retábulo-mor de talha pintada neoclássica.

Igreja Matriz - Classificada como imóvel de interesse público. A sua construção inicial não é conhecida, tendo sido remodelada e ampliada no séc. XVIII (terminou em 1798), sendo um dos maiores templos existentes na região. Era um monumento que pertencia à Coroa e foi doada por D. Afonso II a D. Pedro Fernandes, no séc. XIII.Monumento de uma só nave, com cinco altares elegantes e enquadrados na estrutura do edifício.Possui dois púlpitos em granito.No oratório, na retaguarda do edifício, está a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da freguesia, uma das melhores jóias do edifício.A sua construção exterior é de estilo joanino.

Tem arquitetura neoclássica de proporções bem definidas, com uma planta de dois corpos. O frontispício apresenta o portal de arco abatido encimado por um frontão semicircular interrompido, donde irrompe uma janela-rosácea com um avental que a liga à porta. O edifício é rematado por uma empena em aletas, sobrepujada por uma cruz latina. Do lado esquerdo ergue-se uma torre sineira quadrangular com quatro vãos de arco pleno que albergam os sinos, dividida em três registos. No primeiro registo ostenta duas janelas que se combinam com a porta e a janela do corpo da igreja. Pela altura do remate desta surge um pequeno registo onde se encontra o relógio, e o último registo é ocupado pelos vãos dos sinos.
No interior, a nave, com chão de granito, tem dois altares laterais e mais dois colocados em chanfra, na zona do arco triunfal. As coberturas interiores são de berço, em madeira de castanho pintada com floreados e símbolos da Paixão

Decreto n.º 25 336, DR, I Série, n.º 110, de 15-05-1935 

A igreja matriz é dedicada a Nossa Senhora da Assunção, padroeira da freguesia, encontrando-se a sua imagem, em mármore, inscrita no nicho existente na fachada posterior do templo. 
Exemplo de arquitetura barroca e neoclássica, a igreja de Sambade desenvolve-se em planta longitudinal, com capela-mor mais baixa e mais estreita que a nave, uma torre sineira no plano da fachada, a sacristia do lado Norte e, do lado oposto, um anexo denominado Casa das Almas. A fachada principal, bastante recortada, é rematada por um frontão interrompido de aletas, com cruz ao centro. O portal apresenta uma configuração semelhante à da fachada, com frontão semicircular, interrompido pela janela, de linhas curvas, que se projecta a partir do centro do frontão. 
Os restantes alçados são rasgados por janelas de configuração muito semelhante entre si, com arco abatido e molduras recortadas, e na fachada Norte abre-se um portal de arco abatido. A torre sineira, com relógio, ergue-se do lado esquerdo, rasgada por duas janelas sobrepostas. 
No interior, destacam-se os cinco altares, dedicados a São Miguel e às Almas, ao Calvário, ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora das Dores, todos eles em talha policromada e de gosto rococó. O retábulo-mor, também em talha, mas branca com pormenores dourados, ocupa toda a superfície da capela, tendo sido executado numa época mais tardia, reflectindo, por isso mesmo, uma linguagem já neoclássica. 
Ainda na capela-mor, o tecto, pintado no século XIX, exibe a representação de Cristo, ao centro, rodeado pelos quatro Evangelistas. Na nave do templo, coexistem dois púlpitos, um de cada lado, em granito trabalhado, e cinco confessionários embutidos nas paredes. O coro é sustentado por duas colunas, acedendo-se-lhe através das mesmas escadas que seguem para a torre sineira. Sob esta, encontra-se a Pia Baptismal.
. No local onde hoje se ergue a igreja, deveria ter existido uma outra, dado que foram encontrados vestígios de construções anteriores, aquando das obras da atual. Esta, foi terminada em 1798, desconhecendo-se a data de início da intervenção. Todavia, a imponente edificação, levada a cabo a expensas da população e, particularmente, de uma família de apelido Silva, deverá ter sido demorada, dado o custo elevado da mesma (VILARES, pp. 227-228). 
Exemplo de arquitetura barroca e neoclássica, a igreja de Sambade desenvolve-se em planta longitudinal, com capela-mor mais baixa e mais estreita que a nave, uma torre sineira no plano da fachada, a sacristia do lado Norte e, do lado oposto, um anexo denominado Casa das Almas. A fachada principal, bastante recortada, é rematada por um frontão interrompido de aletas, com cruz ao centro. O portal apresenta uma configuração semelhante à da fachada, com frontão semicircular, interrompido pela janela, de linhas curvas, que se projecta a partir do centro do frontão. Os restantes alçados são rasgados por janelas de configuração muito semelhante entre si, com arco abatido e molduras recortadas, e na fachada Norte abre-se um portal de arco abatido. A torre sineira, com relógio, ergue-se do lado esquerdo, rasgada por duas janelas sobrepostas. 
No interior, destacam-se os cinco altares, dedicados a São Miguel e às Almas, ao Calvário, ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora das Dores, todos eles em talha policromada e de gosto rococó. O retábulo-mor, também em talha, mas branca com pormenores dourados, ocupa toda a superfície da capela, tendo sido executado numa época mais tardia, reflectindo, por isso mesmo, uma linguagem já neoclássica. Ainda na capela-mor, o tecto, pintado no século XIX, exibe a representação de Cristo, ao centro, rodeado pelos quatro Evangelistas. Na nave do templo, coexistem dois púlpitos, um de cada lado, em granito trabalhado, e cinco confessionários embutidos nas paredes. O coro é sustentado por duas colunas, acedendo-se-lhe através das mesmas escadas que seguem para a torre sineira. Sob esta, encontra-se a Pia Baptismal.

PORMENORES










CAMPO DE FUTEBOL

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ASSOCIAÇÃO DO GRUPO DE CANTARES DE SAMBADE

Morada: SAMBADE, ESCOLA PRIMARIA
Código Postal: 5350-312
Localidade: SAMBADE

Associação Recreativa e Cultural de Sambade

A.R.C.S - Associação Recreativa e Cultural de Sambade
Associação Recreativa e Cultural de Sambade
Estrada Nacional Nº315 S/N
5350-312 - Sambade
NIF - 500936889
TEL - 279 479 036 -
Presidente - 964 876 590
Vice - Presidente - 938 171 133
Data da Fundação: 12 de Novembro de 1979
Filiados da A.R.C.S.: Clube Sambade Aventura - Grupo de Cantares da Associação Recreativa e Cultural de Sambade - Grupo de Bombos da Associação Recreativa e Cultural de Sambade.
Actividades: Cultura, lazer, desporto, actividades inerentes ao grupos referidos.
Associação Recreativa e Cultural de Sambade
Estrada Nacional 315, Covelas-Sambade
5350-311 SAMBADE
279 479 036

terça-feira, 2 de agosto de 2011

LENDA DO VERÃO DE SÃO MARTINHO

Lenda do verão de s martinho

S. Martinho antes de ser Santo foi soldado do Imperador. Uma vez ia montado no seu cavalo num dia tempestuoso de chuva e vento muito embrulhado na sua capa de soldado.
Surgiu-lhe num caminho um pobrezinho de mão estendida muito magra semi-nu a tremer de frio e também de fome. O Moço cavaleiro ficou abalado, e depois de dar umas moedas ao pobre desceu do cavalo e com a própria espada cortou a capa que trazia ao meio dando uma parte ao pobre, para ele se cobrir e ficando com a outra metade para si. Passados momentos o temporal amainou as nuvens foram desaparecendo, transformando-se a tempestade num dia de sol brilhante, raro na estação do Outono.
Eis a Lenda do Verão de S. Martinho, Santo que é comemorado no dia 11 de Novembro, geralmente com um serão de família e amigos.
Diz o ditado. No dia de S. Martinho, prova o teu vinho.
Usança — Junta-se a família, convidam-se os amigos e todos se reúnem à lareira, ao redor de uma boa fogueira. É o tempo da apanhadas castanhas e nesse dia, assa-se uma grande porção num assador próprio, feito já para tal, em latão com buracos no fundo. Põe-se dependurado em cima da fogueira e enquanto assam, uns conversam, outros vão buscar o vinho.
As castanhas depois de assadas, deitam-se num cesto que se coloca ao centro, para todos lhe chegarem.
Come-se com fartura, bebe-se bem, juntando-se mais uns petiscos
que haja na ocasião. Há risos histórias e anedotas de varias espécies.

Uma para exemplo:
Havia uma mulher que gostava muito de vinho e todos os dias ia à pipa, mas às escondidas do marido.
Este, um dia morreu e então a mulher fez-lhe um grande pranto e nos dias a seguir, a vida dela era acocorada na lareira coberta com um chaile e com uma bota de vinho, sempre metida no regaço.
As vizinhas vinham vê-la e ela sempre a lamuriar-se. Estas diziam-lhe:
— Sai daí mulher! Agora queres passar a vida a prantecer!?... Ela respondia:
— Sem secar estes courinhos não apago as minhas penas, não saio daqui. Ia bebendo sempre, até a bota ficar vazia e só assim as penas se apagavam.

FonteAFONSO, Belarmino, Raízes da Nossa Terra, Bragança, Delegação da Junta Central das Casas do Povo de Bragança, 1985 , p.116-117

Local Sambade, ALFÂNDEGA DA FÉ, BRAGANÇA

A LENDA DO PADRE DO MINHO

A lenda do padre do minho

Veio para esta aldeia, há muitos e muitos anos, um padre minhoto. Este vivia com uma irmã, que segundo diziam dava conversa ao barbeiro do padre. Este, um dia, não gostando da cortesia do barbeiro, matou a irmã e enterrou-a no adro da igreja. Várias pessoas lhe perguntavam pela irmã, às quais respondia que tinha ido para a sua terra natal. Mas, passados alguns anos, foi preciso alargar a igreja. Ao fazer o desaterro, encontraram o cadáver intacto. Foi depois enterrado no altar-mor e considerada santa.

O povo indignado fez os seguintes versos:


Passei por trás da igreja
Cheirou-me a pêra madura.
D. Maria Luisa
Metida na sepultura.


Passei por trás da igreja
Cheirou-me a pêra marmela.
D. Maria Luisa
Metida debaixo da terra.

FonteAFONSO, Belarmino, Raízes da Nossa Terra, Bragança, Delegação da Junta Central das Casas do Povo de Bragança, 1985 , p.111

Local Sambade, ALFÂNDEGA DA FÉ, BRAGANÇA

DADOS GERAIS

Área: 3219 ha
População: 500 habitantes
Património cultural edificado: Igreja Matriz, Capelas de Nossa Senhora das Neves, de S. Sebastião, da Senhora do Rosário, de Stº António, de S. Roque, Cruzeiros, Fontes de Mergulho, Pelourinho, Nicho Nossa Senhora das Neves situado em Covelas e Vila Nova- Sambade, Nicho Nossa Senhora de Fátima em Sambade e Vila Nova, Casa do Povo, Fontes Antigas com Bebedouro para Animais, Centro Social e Paroquial
Património Paisagístico: Serra de Boines, Miradouro S. Sebastião, Barragem de Sambade
Feiras: Feira Mensal ao 1º Domingo de cada mês
Festas e Romarias: Festas de Nossa Senhora das Neves no 3º Domingo de Agosto, Mártir S. Sebastião a 20 de Janeiro
Gastronomia: Folar de Carne, Borrego e Cabrito Assado em Forno de Lenha com Batata e Arroz do mesmo, Fumeiro de Enchidos dos Derivados de Porco, Queijo da Serra de Boines, de Ovelha Churra
Locais de lazer: Parque Infantil, Largo da Igreja Paroquial, Miradouro de S. Sebastião
Espaços lúdicos: Campo de Futebol de Sambade, Polidesportivo de Sambade
Artesanato: Tecelagem, Cestaria em Vime, Calçado, Bordados
Turismo de habitação: Hotel Spa Nossa Senhora das Neves
Orago: Nossa Senhora da Assunção
Principais actividades económicas: Agricultura, Olivicultura, Vitivinicultura, Pastorícia, Amêndoa, Cereja, Castanha
Colectividades: Associação do Grupo de Cantares de Sambade, Associação Recreativa e Cultural de Sambade, Zona de Caça Municipal

DESCRIÇÃO

Sambade é uma grande freguesia do extremo norte do concelho de Alfândega da Fé, no limite com o vizinho município de Macedo de Cavaleiros. A nove quilómetros da sede do concelho, é constituída pelos lugares de Sambade, Vila Nova e Covelas. Encontra-se em plena serra de Bornes, entre as duas nascentes da ribeira de Zacarias, afluente do rio Sabor. A Mamoa de Bornes, na área de Vila Nova, comprova o precoce povoamento, certamente pré-histórico, da área da freguesia. Trata-se de um montículo artificial de forma sub-circular, com cerca de vinte metros de diâmetro. A Mamoa de Fragas da Moura deve datar também da Pré-História recente. Aí pode ver-se um pequeno empedrado, sub-circular, com cerca de dois metros de diâmetro. Pode tratar-se de um montículo tumular tardio. Na área da Barragem de Sambade, foram encontrados alguns fragmentos de cerâmica de construção e cerâmica comum doméstica. O espólio recolhido parece apontar para horizontes cronológicos baixo-medievais ou modernos. Poderia tratar-se de vestígios de um casal ou de um edifício agrícola existente no local. A instituição paroquial de Sambade é muito remota. Foi feita ainda antes do século XII e já nessa altura em honra de Santa Maria. A toponímia comprova a antiguidade da freguesia, não só da sua fundação como do próprio povoamento. Chacim, lugar vizinho, lembra a existência por aqui de determinados possessores nobres e de alta estirpe. Quanto ao topónimo principal da freguesia, Sambade poderá ser o nome de uma devoção religiosa moçárabe. Poderá ser também, e se calhar com mais fiabilidade, o genitivo de um nome pessoal, propriedade de alguém que por essa época terá apresado o actual território da freguesia: a Samabdi "villa". No foral a Alfândega da Fé, dado por D. Manuel em 1 de Junho de 1510, Sambade é referida. Por então, a freguesia era uma das mais ricas do termo daquela vila, especialmente porque aqui se fabricava em grande escala a seda e o sirgo. A decadência do fabrico destes produtos ditou a decadência da freguesia, que não mais recuperou, a partir daí, a riqueza de outrora. A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção / Nossa Senhora das Neves está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1935. É uma das melhores igrejas do concelho. Terá sido terminada em 1798 sobre as ruínas de um outro templo mais pequeno. Fruto de diversas intervenções ao longo dos tempos, apresenta características barrocas, rococó e neoclássicas. De planta longitudinal, é composta por nave única e capela-mor mais estreita. A fachada principal termina em empena de lanços. Salientam-se no interior os retábulos laterais e colaterais de talha policromada rococó e o retábulo-mor de talha pintada neoclássica. A ordenação heráldica da freguesia, publicada em 20 de Agosto de 2003, é a seguinte: Armas - Escudo de prata, com castanheiro arrancado, de verde, com ouriços de ouro, abertos de vermelho, entre dois livros abertos de ouro, encadernados de azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “SAMBADE “.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CAPELAS

- Capela de São Sebastião - Edificada em 1868;
- Capela de Nossa Senhora do Rosário - Edificada em 1725. Possui um rico altar em talha dourada e exteriormente com alguns trabalhos em granito de grande valor;
- Capela de Santo António - Construída em 1783;
- Capela de Nossa Senhora das Neves - Encontra-se na anexa Covelas. Não se sabe ao certo a sua origem, crendo-se que será anterior ao séc. XVII. Sobre ela existem várias lendas, sendo a mais vulgar a que conta que Nossa Senhora das Neves apareceu a uma senhora em cima de um castanheiro. Ainda hoje se vê no lugar do altar antigo, um pedaço do tronco em que o povo afirma ser uma relíquia do castanheiro da aparição;
- Capela de São Roque - Encontra na anexa Vila Nova.

IGREJA MATRIZ

Igreja Matriz - Classificada como imóvel de interesse público. A sua construção inicial não é conhecida, tendo sido remodelada e ampliada no séc. XVIII (terminou em 1798), sendo um dos maiores templos existentes na região. Era um monumento que pertencia à Coroa e foi doada por D. Afonso II a D. Pedro Fernandes, no séc. XIII.
Monumento de uma só nave, com cinco altares elegantes e enquadrados na estrutura do edifício.
Possui dois púlpitos em granito.
No oratório, na retaguarda do edifício, está a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da freguesia, uma das melhores jóias do edifício.
A sua construção exterior é de estilo joanino.
A torre tem 22 metros de altura e possui relógio.
Existe uma lenda relacionada com esta Igreja que consta do seguinte: «em tempos idos, na época da construção da Igreja, o pároco teria morto a sua irmã e escondido o cadáver no interior do templo. Muitos anos depois, quando ali se efectuavam escavações, foi encontrado um corpo absolutamente incorrupto, que rapidamente foi “identificado” como a tal irmã do pároco, sendo logo venerada pelos seus conterrâneos. Anos mais tarde já depois da “Santa” ter sido roubada, apareceram na igreja os ossos de uma outra mulher, que essa sim, era a inicialmente referida.»

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DESCRIÇÃO

Sambade é a aldeia mais populosa do concelho, actualmente com 667 eleitores, a segunda freguesia em extensão e a única que possui duas povoações anexas (Covelas e Vila Nova) distando sete quilómetros da sede do concelho e localizando se na vertente sul da Serra de Bornes, a cerca de 800 metros de altitude. A igreja matriz de Sambade é o mais importante monumento religioso do concelho, classificado como de interesse público, sendo a sua reconstrução de 1798, com características barrocas. Sambade é de origem muito antiga, tendo a sua Abadia feito parte do Padroado Real, com rendimentos apreciáveis, o que terá provocado a sua disputa pelos elementos eclesiásticos e de certa forma justificará o crescimento de tão importante povoação em plena Serra de Bornes, cujos rendimentos resultam hoje essencialmente da agricultura, com destaque para a castanha, a batata e os cereais, sobretudo o centeio, bem como de alguma pecuária. Mas em tempos mais recuados, Sambade foi um importante centro de produção de lã, de linho e de seda, sendo essa então a sua principal riqueza, facto que pode ajudar a compreender porque razão do início do século XVI até ao final do século XIX esta freguesia apresente mais população que a sede do concelho. Do ponto de vista paisagístico esta freguesia merece também uma visita mais prolongada, sobretudo para se conhecer a Serra de Bornes, cujo cume principal, a 1200 metros de altitude, aqui se localiza; entre Sambade e aquele cume, a cerca de 900 metros, foi recentemente aberta uma estalagem de elevada qualidade, que apoio o desenvolvimento turístico da zona e do concelho. Apesar das referências antigas sobre a sua existência, não se encontraram até ao momento vestígios de povoamentos mais antigos, nomeadamente do período Castrejo, sendo relevante referir que João Vilares, que era natural desta freguesia, não referiu na sua Monografia qualquer elemento relacionado com este aspecto, exceptuando se o nome de uma localidade, "Ride Cabras", cuja localização ele próprio afirmou desconhecer. Realizam se festas em honra de S. Sebastião, a 20 de Janeiro e de Nossa Senhora das Neves, no 3° Domingo de Agosto.